Marketing X Trade Marketing: Entenda a diferença
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Categoria(s): História
06 set. 2023
A chegada da Família Real em 1808 marcou o início do Período Joanino no Brasil, um momento de mudanças significativas na história do país. Isso incluiu o desenvolvimento da burocracia estatal, o investimento em instituições educacionais e infraestrutura pública, o que impulsionou o comércio e deu origem a uma classe política atuante no Brasil.
Apesar do Brasil ser uma nação extensa e com uma economia agrária robusta, ainda carecia de uma elite política capaz de rivalizar com a administração portuguesa. Isso mudou durante o Período Joanino.
Dom João VI foi aclamado rei em 1818 em território brasileiro, o que aumentou a importância do Brasil. No entanto, uma revolução na Europa alterou o curso dos acontecimentos.
Em 1820, alguns portugueses sentiram que o rei estava negligenciando Portugal enquanto residia no Brasil. Um grupo secreto chamado Sinédrio instigou uma revolta, baseada em princípios iluministas portugueses, que exigia que Dom João VI retornasse a Portugal e jurasse uma Constituição escrita pelas Cortes.
Dom João VI, ao receber essa notícia, enfrentou um dilema: enviar seu filho Pedro para Portugal; retornar com toda a família; ou voltar a Portugal e deixar seu filho como regente do Brasil. Ele optou pela terceira opção.
A primeira proposta dos políticos das Cortes portuguesas era juntar Portugal, Algarves, Brasil, as possessões africanas e possessões asiáticas em um parlamento único sediado em Portugal. Seria a formação de um Reino Unido onde todos teriam direito a voto.
Para poder debater esse tema, comissões de deputados brasileiros foram eleitas e enviadas à Lisboa. O que era para ser uma negociação pacífica e produtiva se tornou um embate agressivo e tenso.
Após isso, os políticos brasileiros acusam Portugal de querer dar mais poder ao seu país e diminuir a força política que o Brasil havia conquistado durante o Período Joanino. Para esses deputados, as Cortes queriam recolonizar o Brasil.
As Cortes negaram tal intenção, mas suas propostas claramente favoreciam Portugal. O discurso contra os brasileiros se tornou hostil, chegando ao ponto de chamá-los de “macacos”. A situação se agravou quando Portugal exigiu o retorno de Dom Pedro e acusou sua permanência no Brasil de ato rebelde.
Os jornais brasileiros, parte da população, os políticos e a classe econômica do país se uniram em torno de Dom Pedro para pedir que ele desafiasse as Cortes e se negasse ir para Portugal. Após receber um abaixo-assinado com 8 mil assinaturas, Dom Pedro decidiu ficar. Ele fez um pronunciamento público que foi recebido com muita euforia pela população, mas com muito ódio pelas Cortes portuguesas.
Três dias após o pronunciamento de Dom Pedro, no Rio de Janeiro tropas portuguesas se rebelaram contra o príncipe Dom Pedro. Esses soldados pertenciam à Divisão Auxiliadora e eram liderados pelo General Jorge Avilez.
Dom Pedro tentou negociar com os militares pelo fim da rebelião, mas se frustrou. A Rebelião de Avilez continuou a tornar o Rio de Janeiro um lugar instável politicamente. Pedro ordenou que a sua família fosse retirada da capital e levada para o interior, longe da confusão enquanto ele tentava resolvê-la.
A esposa de Dom Pedro, Dona Leopoldina, fugiu junto aos filhos. Com a mãe estava um menino, o príncipe Dom João Carlos que era primogênito de Dom Pedro. Ele herdaria a coroa portuguesa em caso da morte de Dom João VI e de seu pai Dom Pedro. Na época, o filho primogênito era muito importante para uma família real.
Durante a fuga, o príncipe João Carlos teve uma piora em sua saúde que já estava debilitada. No dia 04 de fevereiro de 1822, ele morreu. A morte foi um choque para Leopoldina e Pedro, que culparam os portugueses por terem obrigado uma fuga tão rápida e em péssimas condições.
Leopoldina chorou muito com a morte do filho. Pedro, além de chorar, foi tomado pela cólera contra os portugueses. No mesmo dia escreveu uma carta ao pai culpando os soldados portugueses pela morte de seu filho e comunicando o falecimento do neto de Dom João VI.
Ele montou em seu cavalo, juntou soldados e expulsou o general Avilez e todos os soldados envolvidos no motim do Brasil. Essa ação expõe a crise que se agravava entre Portugal e Brasil.
Repetidamente as cortes ofendiam Dom Pedro e o chamavam de “rapazinho”. Tentavam atacar de alguma forma a autonomia brasileira. As duas pessoas mais próximas de Pedro, sua esposa Leopoldina e o ministro José Bonifácio, defendiam que o Brasil deveria se separar de Portugal.
No dia 14 de agosto de 1822, Dom Pedro partiu para São Paulo para resolver uma instabilidade política.
Essa era uma ação característica do imperador, ele gostava de solucionar esse tipo de problema estando presente no local, assim como havia feito pouco antes em Minas Gerais.
O primeiro destino foi a cidade de Santos. Depois, partiu para São Paulo. No meio do caminho, Pedro foi surpreendido por um mensageiro que trazia cartas que vinham do Rio de Janeiro.
Essas cartas relatam como estava a política nacional. Entre elas, havia cartas de Dona Leopoldina e de José Bonifácio que mostravam uma agressividade maior das Cortes portuguesas e diziam ser essa uma situação insustentável, o Brasil precisava se separar.
Tendo recebido a carta, Na tarde de 7 de setembro de 1822 D. Pedro arrancou a braçadeira azul e branca que simbolizava Portugal e atirou-a no chão dizendo:
“Tirem suas braçadeiras, soldados! Viva a Independência, a liberdade e a separação do Brasil!”
O príncipe desembainhou sua espada, no que foi seguido pelos militares; os paisanos tiraram o chapéu, e D. Pedro disse:
“Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro fazer a liberdade do Brasil! Brasileiros! A nossa divisa de hoje em diante será: INDEPENDÊNCIA OU MORTE!”
Após isso Dom Pedro tinha dois grandes problemas em mãos: vencer as guerras pela independência e conseguir o reconhecimento internacional da nova nação.
Houveram guerras em diversas províncias:
Sendo o último lugar a expulsar as tropas portuguesas a Bahia, em julho de 1823.
Fontes:
https://www.todamateria.com.br/independencia-do-brasil/
https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/historia-da-independencia-do-brasil
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/saiba-por-que-o-7-de-setembro-foi-escolhido-para-comemorar-a-independencia/
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