Saggezza marca presença na ABF Franchising Expo
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Categoria(s): História
06 set. 2023
A chegada da Família Real ao Brasil em 1808 deu início ao Período Joanino, um marco na história do país. Esse período foi caracterizado por profundas mudanças, incluindo o fortalecimento da burocracia estatal, investimentos em infraestrutura pública e na educação, e a expansão do comércio. Essas transformações favoreceram o surgimento de uma elite política no Brasil, que passou a exercer influência significativa.
Mesmo com uma economia agrária robusta, o Brasil ainda carecia de uma elite política capaz de confrontar a administração portuguesa. No entanto, durante o Período Joanino, essa situação começou a mudar.
Em 1820, a insatisfação em Portugal com a ausência de Dom João VI gerou uma revolta liderada por um grupo secreto chamado Sinédrio. Inspirados pelos ideais iluministas, os revoltosos exigiram que o rei retornasse a Portugal e jurasse uma nova Constituição, a ser redigida pelas Cortes.
Dom João VI, ao receber a notícia da revolução, enfrentou um difícil dilema: deveria enviar seu filho Pedro para Portugal, retornar com toda a família ou deixar Pedro como regente no Brasil? Ele optou pela terceira opção, deixando Dom Pedro no comando.
A primeira iniciativa dos políticos das Cortes portuguesas foi a proposta de unificar Portugal, Algarves, Brasil, as possessões africanas e asiáticas em um parlamento único com sede em Portugal, formando um Reino Unido onde todos teriam direito a voto. Para debater essa ideia, comissões de deputados brasileiros foram eleitas e enviadas a Lisboa, mas o que era para ser um diálogo pacífico rapidamente se transformou em um confronto intenso.
Os políticos brasileiros logo perceberam que as Cortes pretendiam fortalecer o poder de Portugal às custas do Brasil, ameaçando as conquistas políticas obtidas durante o Período Joanino. Acusações de tentativa de recolonização foram feitas pelos deputados brasileiros, exacerbando a tensão entre as nações.
Embora as Cortes negassem qualquer intenção de recolonizar o Brasil, suas propostas claramente favoreciam Portugal. O discurso se tornou cada vez mais hostil, chegando ao ponto de insultar os brasileiros, rotulando-os como “macacos”. A situação se agravou ainda mais quando Portugal exigiu o retorno de Dom Pedro, qualificando sua permanência no Brasil como um ato de rebeldia.
Diante dessas provocações, os jornais brasileiros, junto com políticos, parte da população e a classe econômica do país, uniram-se em torno de Dom Pedro. Eles apelaram para que ele desafiasse as Cortes portuguesas, recusando-se a retornar a Portugal. Em resposta a um abaixo-assinado com 8 mil assinaturas, Dom Pedro decidiu permanecer no Brasil, pronunciando publicamente o célebre “Fico”. Essa decisão foi recebida com entusiasmo pelo povo brasileiro, mas com profundo ressentimento pelas Cortes em Portugal, marcando o início de um caminho que culminaria na independência do Brasil em 1822.
Três dias após o pronunciamento do “Fico”, tropas portuguesas lideradas pelo General Jorge Avilez se rebelaram contra Dom Pedro no Rio de Janeiro. Tentativas de negociação falharam, e a situação política na capital tornou-se instável. Para proteger sua família, Dom Pedro ordenou que sua esposa, Dona Leopoldina, e seus filhos, incluindo o primogênito Dom João Carlos, fossem levados para o interior. Durante a fuga, Dom João Carlos, cuja saúde já era frágil, piorou e faleceu em 4 de fevereiro de 1822, deixando Leopoldina e Dom Pedro devastados e culpando os portugueses pela tragédia.
Tomado pela raiva, Dom Pedro expulsou o General Avilez e seus soldados do Brasil, intensificando o conflito entre Portugal e a colônia. Enquanto isso, as Cortes portuguesas continuavam a menosprezar Dom Pedro, o que aumentava as tensões. A esposa de Dom Pedro, Leopoldina, e o ministro José Bonifácio pressionavam pela separação do Brasil de Portugal.
Em 14 de agosto de 1822, Dom Pedro viajou para São Paulo para resolver problemas políticos locais. Durante a viagem, recebeu cartas de Dona Leopoldina e José Bonifácio que relatavam a crescente agressividade das Cortes portuguesas e a necessidade urgente de independência.
No dia 7 de setembro de 1822, às margens do Rio Ipiranga, Dom Pedro arrancou a braçadeira que simbolizava Portugal e proclamou a independência do Brasil com as palavras: “Independência ou Morte!”. A partir desse momento, o Brasil iniciou sua luta para conquistar a independência e obter reconhecimento internacional.
Diversas províncias enfrentaram conflitos durante o processo de independência, incluindo:
Localizado na cidade de São Paulo, o Monumento à Independência celebra a independência do Brasil e é um símbolo importante do novo país.
Fontes:
https://www.todamateria.com.br/independencia-do-brasil/
https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/historia-da-independencia-do-brasil
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/saiba-por-que-o-7-de-setembro-foi-escolhido-para-comemorar-a-independencia/
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